A Previdência Pública é uma Piada

Desde que era novo, me falavam sobre como trabalhar com carteira assinada era algo absolutamente necessário, pois assim, no futuro quando fosse mais velho eu poderia ter acesso à aposentadoria, no Brasil, ao INSS. A Previdência Pública, é uma pool de capital que é gerenciada por managers que buscam fazer essa pool render no geral acima da inflação no mínimo, para que o poder de compra de todo o dinheiro pago pelos contribuintes (todo mundo que tem carteira assinada) não deprecie ao longo do tempo fazendo ele em si se tornar menor em valor. Um gerente de um Fundo de Pensão, normalmente investe em títulos de governos, no mercado de equity (ações), REIT (mercado imobiliário), em crédito (a promessa de pagamento de dívidas que são convertidas em instrumentos financeiros) e no geral em outras formas de investimentos relativamente mais seguros, em que temos uma taxa de retorno desse Fundo de Pensão (que tende a ser mais conservador) e as taxas de gerenciamento deste fundos (fees), que vão para os que o administram. Porém, essa pool de capital, é formada de forma coerciva pelo Estado, seria diferente se fosse uma opção do povo de escolher colocar nesse fundo como quisesse como uma das opções de previdência, o problema é ser uma obrigação, que não necessariamente é realizada, visto que de forma similar ao mercado de seguros, é uma promessa de pagamento futuro que não necessariamente será equivalente ao que foi contribuído, em que ao contribuir você ao mesmo tempo é mais pobre, pois deixa de gastar,poupar ou investir aquilo que é seu por direito. O primeiro problema: Dinâmicas Populacionais A Lei Malthusiana, diz que no geral, o aumento de produção aumenta a probabilidade de aumentos populacionais, então existe uma relação entre funções e taxas de produção, e a possibilidade de aumento da taxa de natalidade (nascimentos). Após as revoluções na ciência, no mercado marítimo, militar, na agricultura e outras áreas no fim do século 18 para frente, cada vez mais vemos o advento do capitalismo, após o mercantilismo (onde o foco era enriquecer ao rei), em que cada vez mais as taxas de produção subiram, e o PIB global subiu continuamente, gerando no fim aumentos populacionais que principalmente no século passado. Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto é que embora booms de crescimento populacionais com sociedades saindo da Armadilha Malthusiana (de nunca produzir o suficiente para populações crescerem em taxas maiores) sejam naturais em sociedades se desenvolvendo economicamente, o que a história e estatística do século passado até agora nos mostra, é que países agora mais desenvolvidos, reduziram naturalmente as suas taxas de natalidade, e existem várias razões para isso ocorrer. Na Coréia do Sul por exemplo, eles saíram de um pós-guerra violento com a invasão do Japão no país e depois a Guerra da Coréia, grande parte do marco de saída da pobreza do país foi em reutilizar fábricas japonesas abandonadas, no investimento em educação básica e em de fato produção e exportação, para não dependerem eternamente de ajuda externa dos EUA. Sua população foi de 25 milhões em 1960 para 50 milhões em 2020, mas com o aumento no desenvolvimento econômico, PIB per capita, salário médio, poder de compra e qualidade de vida, veio o custo de vida. E isso é normal, o acúmulo de capital na área da circunferência da região (isso muda de lugar para lugar num país) aumenta o custo de vida, seja no metro quadrado de aluguéis ou na compra de imóveis, em custo de transporte, de consumo e etc, e isso junto de questões sociais do investimento pesado na educação dos filhos na Coreia do Sul, gera um custo por filho muito alto, numa sociedade já com alto custo, o que faz as pessoas naturalmente terem menos filhos, e faz as taxas de natalidade caírem. Segundo problema: Fundos de Pensão Pública estão destinados ao fracasso É algo natural a queda da taxa de natalidade em países desenvolvidos, a Lei Malthusiana na versão original estava errada em achar que aumentos populacionais causariam falta de