A Primeira Grande Vitória Das Raças de Cor - Oswald Spengler

Escrito por Vitor Gomes Calado

"Houve tempo em que temiam o homem branco, agora desprezam-no".

A Primeira Grande Vitória Das Raças de Cor - Oswald Spengler

Texto introdutório: Este texto compreende uma tradução feita nos anos 30 de um dos capítulos do livro "Os Anos Decisivos" de Oswald Spengler. Diversas coisas estão datadas, pois Spengler falava em 1934, cinco anos antes da Segunda Guerra. Hoje, estamos mais distantes em época e podemos nos desintoxicar dos vieses racialistas daquele tempo. O mundo ocidental hoje enfrenta uma tensão muito parecida, a guerra "entre raças" reflete as crenças atuais que demonizam o homem branco ocidental e também ecoam a existência das potências antiocidentais: China e Rússia (que hoje partilham o título de "senhora da Ásia"), Irã, as forças terroristas, etc. O Ocidente anglo-saxão e europeu ainda está tomado pelo "pacifismo", inexistente entre os "povos de cor": os governos desses povos não-ocidentais, o "terceiro mundo", conspiram hoje contra o Ocidente, tendo sido o caso mais emblemático a recente conspiração conjunta Putin-Xi Jiping-Kin Jong Un na última parada militar chinesa. A civilização ocidental deste século, assim, tal como a civilização do tempo de Spengler, é ameaçada por inimigos externos. O texto de Spengler foi escrito no contexto do pré-Segunda Guerra: Japão tinha vastos domínios no Pacífico, a Rússia Soviética parecia se fortalecer industrialmente muito rápido, as colônias africanas e asiáticas do Ocidente estavam recebendo investimentos e indústria, enquanto o Ocidente ainda estava enfrentando os resquícios da Crise de 29. Nisso, Spengler via o enfraquecimento ocidental e fortalecimento das nações colonizadas, invadidas, cujos líderes alimentavam um ressentimento contra os países centrais. Hoje, tal ressentimento permanece, mas contra outras nações, não mais Inglaterra, Alemanha e França, mas contra os Estados Unidos e a União Europeia. Outros elementos da crise narrada por Spengler também correspondem aos dias de hoje: baixa natalidade nos países ocidentais, ideologias pacifistas no Ocidente em contrapartida ao ressentimento oriental, enfraquecimento dos homens de gerações recentes: tudo isso corroborava para que os países orientais estivessem mais preparados para uma guerra do que o Ocidente. Hoje, o mesmo arriscou ocorrer, por mais que houvesse superioridade militar devido a tecnologia e logística, deve-se sempre permanecer vigilante contra os inimigos, são estes os ânimos que estão tomando conta dos governos dos EUA e da Europa, que hoje bradam tanto contra a China e contra a Rússia. # A primeira grande vitória das raças de cor Diário de Pernambuco, 18 de Novembro. 1934. A Civilização Ocidental deste século está ameaçada, não por uma, mas por duas revoluções mundiais de enormes dimensões. Uma vem de baixo e a outra de fora: “guerra de classes e guerra de raça”. Uma se acha em grande parte às nossas costas, embora seu golpe decisivo, na zona Anglo-americana, por exemplo, ainda está por vir. A outra se definiu pela primeira vez na Guerra Mundial e vem adquirindo rapidamente direção e forma. Nos próximos séculos vindouros, ambas combaterão lado a lado “possivelmente como aliadas”; será a mais grave crise, porque os povos de raça branca terão de passar em comum, unidos ou não, se tiverem a intenção de ter qualquer futuro. A humanidade branca se disseminou por todos os cantos, na sua avidez de distâncias infinitas: pelas Américas, África do Sul, Austrália e numerosos pontos estratégicos intermediários. A ameaça Amarela - Parda - Negra - Vermelha espreita de dentro do próprio campo de ação dos brancos. Ela penetra e participa dos tratos e destratos militares e revolucionários das potências brancas e ameaças de um dia avocar a si as decisões. Que, então, está compreendido nesse mundo “de côr”? Não somente a África, as Indias, como também os Negros e mestiços de toda a América, as nações do Islã, a China e a India, prolongando-se até Java, mas ainda, e principalmente o Japão e a Rússia, que se tem tornado um Estado Asiático, “Mongólico”. Quando os Japoneses bateram a Rússia, um Estado Asiático novo, usando de métodos ocidentais, forçou a maior nação do Ocidente a dobrar os joelhos, destruindo assim a auréola de invencibilidade que adornava a Europa. Isso foi como um farol para a Índia. Turquia e