Escolha: Bancos Privados com Padrão Ouro ou Inflação
Como o Governo e Banqueiros, fazem o seu dinheiro perder seu valor!

É difícil enumerar todos os problemas atuais de sistemas bancários, que afetam a mim, a você e toda a população todos dias, cronicamente. Mas existem problemas que são crônicos, e que afetam o poder de compra do seu dinheiro continuamente. É claro que ninguém gosta de receber um salário menor (talvez seja por isso que muitos não gostam de deflação) nominalmente, todos gostam de ver ele subindo, e se nosso salário sobe, logo, estamos melhores? Mais ricos do que antes, não? Bem, não necessariamente. Tem algo chamado poder de compra, que é o quanto de valor representado nas transações realmente atinge como meio, um fim, que é o consumo. A inflação é, visualmente, um aumento nos preços de produtos e commodities que representa a baixa do poder de compra do dinheiro, embora a inflação de fato seja a diferença entre a expectativa de bens futuros vs. os presentes. Várias coisas causam inflação, e existem altas de preços de produtos que não vem exatamente da baixa do poder de compra do dinheiro, porém, quero focar aqui num dos maiores causadores da inflação anual no mundo todo (não só no Brasil), e que gera no fim, menor poder de compra para você, e você não pode ter controle sobre isso, é como um câncer metastático de terceiro estágio, crônico, o qual nenhuma quimioterapia pode facilmente regredir. Primeira forma de lhe fazer mais pobre: Expansão de Crédito e Leverage Dinheiro é como vinho, se você adiciona mais água, você terá uma quantidade maior dele tecnicamente, mas seu valor pode ser reduzido continuamente (pois as pessoas vão notar eventualmente), porque intrinsecamente, a substância que compõe o vinho é o que gera o sabor (além de outros fatores que formam seu preço) e assim sua utilidade, e quanto mais água você adicionar, mais você terá, mas com um valor descrente, e no fim, até se tornar inútil. Todos os bancos do mundo hoje usam reservas fracionárias, que é uma forma de eles gastarem mais do que ele possuem usando os depósitos de seus clientes como colateral para fazer empréstimos, investimentos e etc. Jesús Huerta de Soto, demonstrou em seu livro “Money, bank credit, and economic cycles” categoricamente como reservas fracionárias são imorais, pois elas permitem um aumento da oferta de capital ex nihilo, ou seja, do nada e porque usam dinheiro do depositante sem sua permissão para investir, sem lembrar do fato que numa crise, eles não terão como pagar todo mundo. É uma técnica bancária, permitida juridicamente (e não por isso justa), que dá poder de bancos privados e estatais de usarem mais capital do que de fato eles possuem, e com reservas de 20%, 10%, 5% e até chegando a 0% (com o FED já chegou em dado momento), cada vez mais você cria esse efeito de “adicionar água ao vinho” como citei anteriormente. Outro ponto é a união do setor de depósitos e investimentos. Após a Grande Depressão de 1929, o Congresso Americano emitiu a “Glass-Steagall Act” em 1933, um dos principais pontos era separar o setor de depósitos do de investimentos, vendo que isso só poderia ser uma receita para o inferno. Porém, no governo Clinton, foi emitida a Gramm-Leach-Bliley Act em 1999, que tirou a Glass-Steagall Act da jogada, tiveram sim congressistas que falaram contra essa mudança, porém, a voz da razão sempre é a menos ouvida, e em prol da “modernidade bancária” e de “os EUA fortalecerem sua posição no setor bancário global”, eles aprovaram essa lei, que foi uma das principais tochas que acenderam o pavio da Crise de 2008, que só não destruiu economicamente os EUA e a Europa por conta que governos locais pagaram o famoso Bail-Out, pagaram para bancos não falirem pelo que eles causaram. Quando você une esses dois setores, você cria um efeito de “leverage”, porque bancos de investimentos têm acesso a muito mais capital para usar como colateral para fazer empréstimos e investimentos, aquisições e etc, quando eles podem usar o seu dinheiro (sim o seu!) para realizar essas transações, os bancos podem usar o dinheiro de depósito do povo para sem seu consentimento (necessariamente) se tornarem como um tipo velado de Hedge Fund (embora não seja a mesma coisa), onde alguém alocal capital ali exatamente para gerar retornos do mesmo. De forma mais clara: o banco pode usar seu dinheiro para ele mesmo emprestar e investir e ele não precisa ter nos seus cofres, o que foi depositado realmente, somente bem menos que a metade por lei, e quando ocorre uma crise, é óbvio que iria dar problema, é como transformar um barril de pólvora numa